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Anatel adota novas medidas para o combate às chamadas abusivas
04/02/2023 10:08 em Novidades

Portal de consulta da titularidade do número de pessoas jurídicas e Lista de Grandes Usuários que mais fazem chamadas curtas já está disponível para a sociedade

 

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou oficialmente o portal na internet www.QualEmpresaMeLigou.com.br, que permite ao usuário consultar, por meio do número originador da chamada recebida, qual é a empresa que está ligando para seu telefone fixo ou móvel. Com essa iniciativa, a Agência espera ajudar o usuário no combate às chamadas abusivas de telemarketing, telecobrança e similares.  

 

Por meio dessa iniciativa, a Anatel determina que as prestadoras de serviços de telecomunicações que disponibilizem na internet, conjuntamente, ferramenta por meio da qual seja possível ao cidadão interessado a consulta da identificação do titular de determinados códigos de acesso do STFC e do SMP, quando este for pessoa jurídica.”  

 

A respeito de quais são as prestadoras participantes, cabe esclarecer que, nessa primeira etapa, estão sendo disponibilizadas as informações das seguintes prestadoras de serviços de telecomunicações: Algar, Claro, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo. No decorrer dos próximos meses, serão agregadas as informações das demais prestadoras.  

 

Balanço  

A Anatel registrou redução significativa do número de chamadas curtas, aquelas com duração inferior a três segundos, entre junho de 2022 e janeiro de 2023.  

 

Os dados semanais indicam queda consistente e constante no volume de chamadas curtas geradas nas redes, respondendo às iniciativas de enfrentamento ao telemarketing abusivo adotadas pela Agência, como a expedição de medida cautelar, o bloqueio de usuários e a autorização às prestadoras para que efetuem a cobrança de chamadas de até 3 segundos, que não era permitida.  

 

Na semana de edição da primeira cautelar promovida pela Agência (5 a 11 de junho de 2022), eram feitas cerca de 4 bilhões de chamadas curtas por semana. Na semana de 15 a 21 de janeiro de 2023, esse número foi de 2,47 bilhões de chamadas, uma redução de cerca de 40%. O volume médio de chamadas semanais desde o início de novembro de 2022 é de 2,36 bilhões.  

 

Para colocar esses números em perspectiva, utilizando a média de chamadas curtas realizadas nos 30 dias anteriores à primeira medida cautelar como base de comparação, é como se 41,3 bilhões de chamadas curtas não tivessem sido realizadas entre 12 de junho de 2022 e 21 de janeiro de 2023.   

 

São quase 200 chamadas a menos para cada cidadão brasileiro no período.  Quanto maior a proporção de chamadas curtas, maiores indícios de alto desperdício de chamadas a partir de robocalls. 

 

Maiores Ofensores  

A partir dos relatórios previstos no art. 5º, III, do Despacho Decisório nº 250/2022/COGE/SCO, a Anatel consolidou uma lista dos 410 usuários que mais realizam chamadas curtas no período de 30 de outubro a 24 de dezembro de 2022. Esses usuários realizaram 9,7 bilhões de chamadas nesses dois meses, sendo 5,8 bilhões delas curtas. 

 

As empresas foram ordenadas pelo número de chamadas curtas. A Lista de Maiores Ofensores divulga apenas as 20 primeiras empresas que se enquadram em um dos seguintes critérios:

 

1.     aquelas que tiveram uma proporção entre o total de chamadas curtas e o número de chamadas totais de 85% ou mais; e

 

2.     aquelas que ultrapassaram os limites de ligações estabelecidos na cautelar. 

 

Confira a lista aqui.

   

Importante destacar que essa lista é uma fotografia de um período específico e foi elaborada com base em critérios objetivos. Diversas empresas adequaram o seu comportamento, não voltando a superar novamente os limites estabelecidos na cautelar.

 

Avanço do Diálogo    

A Agência também vem discutindo com associações de empresas de telemarketing e cobrança formas de se buscar o equilíbrio entre a atividade legal que desempenham e o uso racional dos serviços de telecomunicações. O objetivo comum é proteger os consumidores de práticas de mercado irregulares.  

 

Um dos pontos discutidos é a adoção de medidas de identificação e autenticação de chamadas que permitam ao consumidor identificar, quando do recebimento da chamada, a empresa que originou a ligação. 

 

Em fevereiro, será realizado ciclo de debates com quase 50 entidades para colher sugestões e críticas quanto ao tema.  A intenção é produzir um relatório sumarizando as impressões da sociedade sobre a questão das chamadas abusivas e mapeando efetivamente os efeitos positivos e os problemas encontrados. 

 

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