Desperdiçar menos, comer melhor e adotar um estilo de vida sustentável são chaves para construir um mundo sem fome; FAO defende que escolhas atuais são essenciais para um futuro alimentar seguro; fim da fome é uma das prioridades das Nações Unidas.
Na Semana Mundial da Alimentação, que encerrou esta sexta-feira, as Nações Unidas alertaram que mais de 815 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer no mundo.
Cerca de 155 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade sofrem com subnutrição crônica. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, uma em cada duas mortes de menores é causada pela fome.
O diretor-geral da agência, José Graziano da Silva, diz que “com frequência pessoas perguntam se ele realmente acredita se é possível erradicar a fome até 2030”, e que a resposta dele é “sim, eu acredito”.
Brasil
Graziano cita como exemplo o seu país, o Brasil que “praticamente conseguiu eliminar a fome em menos de 10 anos”. Em 2001, 11% da população brasileira não tinha o suficiente para se alimentar. Este índice passou para 2% em 2010.
Em mensagem lida em nome do papa Francisco, ele também chamou a atenção para o problema. Para o chefe da Igreja Católica, “a luta contra a fome necessita de financiamento urgente, do fim das barreiras comerciais e, acima de tudo, uma grande resiliência diante das mudanças climáticas, crise econômica e guerras.
Como parte da campanha #FomeZero, a FAO preparou uma lista com quatro ações que podem ajudar a alcançar um mundo onde todos tenham o que comer. Leia aqui as dicas da agência.