O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que tomou posse nesta semana para um segundo mandato, em meio a questionamentos sobre a legitimidade das últimas eleições, foi duramente criticado na última edição da revista britânica The Economist.
A revista aponta o herdeiro político de Hugo Chávez como o presidente mais malsucedido do mundo. A publicação afirma que o "único talento" de Maduro é manter o próprio poder com o uso de medidas "ditatoriais".
"Após um primeiro mandato catastrófico, Maduro é tido como o mais malsucedido dos presidentes", sentencia a revista. Mas o que embasa essa afirmação?
'Herança chavista'
A revista se baseia em dados sobre economia, saúde e imigração para chegar à conclusão sobre a "incompetência" de Maduro.
Entre esses dados, estão a forte desvalorização da moeda local, o bolívar soberano, a queda acentuada do produto interno bruto per capita, e a diminuição na produção de petróleo, além do aumento da mortalidade e do número de pedidos de asilo por venezuelanos que fogem da miséria no país.
Mas a Economist argumenta que as "sementes" para o "desastre" atual da Venezuela foram plantadas pelo antecessor de Maduro, Hugo Chávez, que morreu de câncer em março de 2013.
"Eloquente populista, Chávez pensava que a melhor maneira de ajudar os pobres era aumentar os gastos do governo ao mesmo tempo em que estrangulava mercados."
Entre as medidas adotadas pelo então presidente venezuelano estão: apropriação de empresas privadas, controle de preços, empréstimos vultosos, e demissão de gerentes da empresa estatal de petróleo PDVSA que não o apoiavam politicamente.
Continie a leitura no site BBC/Brasil