Em um primeiro momento, a narrativa apresentada pela Sra. Mazolina parecia verossímil e carregava forte apelo simbólico: uma suposta agressão contra uma funcionária, associada à acusação de preconceito racial justamente no Dia da Consciência Negra. Um cenário perfeito para exploração política — e foi exatamente isso que ocorreu.
No entanto, a maré virou de forma inesperada. Com a divulgação de novos fatos, apresentados em nota e em vídeo publicado pela prefeita em suas redes sociais, a história ganhou outra configuração. A narrativa antes desfavorável à gestora começou a ruir, e quem inicialmente se colocava como vítima passou a enfrentar graves contradições.
Familiares da denunciante gravam depoimentos em favor da prefeita
No vídeo tornado público por Maria Alves, familiares da Sra. Mazolina — incluindo filhas e marido — contradizem frontalmente a versão divulgada e afirmam que a prefeita não praticou qualquer agressão.
A versão, dita com coragem e emoção pela própria família da denunciante foi fundamental para atenuar os efeitos devastadores que o episódio causou à prefeita. No fim, quando máscaras caem e versões se desfazem, só a verdade permanece de pé — firme, invencível e incapaz de ser silenciada.
A verdade deve prevalecer, mas...
Cabe, porém, uma ressalva: Além do desgaste causado à prefeita, o episódio acabou expondo um doloroso drama familiar, que foi arrastado para o centro de um conflito que nunca deveria ultrapassar os limites institucionais.
É triste perceber como embates que poderiam ser resolvidos de forma relativamente simples acabam atingindo quem menos deveria ser envolvido, ampliando sofrimentos e expondo dramas particulares. Mas, aí é outro assunto