Mensagem tem sido compartilhada no WhatsApp. Supermercado diz que mulher citada na mensagem não existe; especialistas dizem que mensagem não tem fundamento.
Uma funcionária de um supermercado foi hospitalizada e terá apenas 21 dias de vida após ter contato com uma bactéria no dinheiro que não tem cura e que "come" carne humana? #FAKE.
A mensagem diz que a jovem foi internada em um hospital municipal de São Luís, no Maranhão, com hematomas e manchas pelo corpo. A Secretaria Municipal de Saúde de São Luís diz, em nota, que a informação não procede e que nenhum paciente foi atendido na rede municipal de saúde de São Luís sob essas circunstâncias.
O texto viral afirma que a paciente, chamada Aline, é uma operadora de caixa de um supermercado de São Luís. O gerente da frente de loja do estabelecimento citado na mensagem, Luiz Fernando dos Santos, afirma que não existe nenhuma funcionária com o nome Aline. "Na minha escala não existe nenhuma pessoa com esse nome aqui e também não conheço a pessoa da foto. A gente puxou o histórico anterior e essa pessoa não existe", diz.
O conteúdo da mensagem é questionado pela mestre e doutora em microbiologia Rosana Siqueira. Ela diz que as ideias colocadas na mensagem não têm fundamento. E argumenta que, embora dinheiro seja uma superfície supercontaminada, porque tem muitos microorganismos, bactérias, fungos, vírus e parasitas, se houvesse uma bactéria específica outras pessoas teriam sido afetadas.
A pesquisadora diz que algumas bactérias podem matar em até menos que 21 dias, mas chama a atenção para o fato de que isso depende de uma série de fatores, entre os quais a combinação do microorganismo letal com a presença de portas de entrada, como feridas, aliada a uma baixa imunidade da pessoa afetada.
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