Há uma crise iminente diante do crescente apetite por carne no mundo. Será que um frango que cisca em uma fazenda em São Francisco pode ser a solução?
Em 1931, Winston Churchill previu que um dia a raça humana "escaparia do absurdo de criar uma galinha inteira para comer o peito ou a asa, produzindo essas partes separadamente".
Oitenta e sete anos depois, esse dia chegou, como descobrimos na Just, empresa de alimentos em São Francisco, nos EUA, onde provamos nuggets de frango fabricados a partir das células de uma pena de galinha.
O frango - que tinha gosto de frango - ainda estava vivo, supostamente ciscando em uma fazenda não muito longe do laboratório.
Essa carne não deve ser confundida com os hambúrgueres vegetarianos à base de verduras e legumes e outros produtos substitutos de carne que estão ganhando popularidade nos supermercados.
Não, trata-se de carne real fabricada a partir de células animais. Elas são chamadas de diversas formas: carne sintética, in vitro, cultivada em laboratório ou até mesmo "limpa"
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