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O mistério das jararacas que abandonaram o chão e agora vivem em árvores na Amazônia
30/07/2019 22:33 em Novidades

Um fenômeno que vem ocorrendo com cobras nas várzeas alagáveis da floresta amazônica, na região de Santarém, no Pará, está intrigando os cientistas. Todos os anos, na época das cheias, de fevereiro a julho, um número grande de jararacas da espécie Bothrops atrox se concentra no alto das árvores e em tufos de capim que ficam acima da linha d'água - às vezes, até três em uma única planta.

 

Além da concentração, também chamou a atenção dos cientistas o fato de que esses ofídios, que são terrícolas, ou seja, vivem no solo, estão passando por mudanças morfológicas para viver nas árvores. Ou seja, elas podem estar se transformando em outra espécie e, assim, se diferenciando das suas irmãs que vivem nas regiões de terra firme da floresta, que raramente alagam. É a evolução, descoberta por Charles Darwin, acontecendo a olhos vistos.

 

A densidade dos animais nas árvores é tão grande quanto a que até agora só era encontrada em ilhas isoladas, sem predadores, como a de Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras, no litoral de São Paulo. O local se destaca por ter a segunda maior concentração desses répteis por área no mundo: cerca de 45 por hectare.

 

Segundo o pesquisador Rafael de Fraga, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), jararacas atrox são venenosas e responsáveis por mais de 90% das picadas em pessoas no norte do Brasil.

 

"Nas comunidades que visitamos, já houve acidentes que resultaram em morte de moradores", conta.

 

Continue a leitura no site BBC/Brasil

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