Aparentemente, a fim de facilitar o transporte das peças do fabricante até o local de lançamento, os propulsores da aeronave tinham que ser capazes de caber em túneis ferroviários, cujos trilhos têm um tamanho que deriva das rotas romanas pelas quais passavam carroças de duas rodas com dois cavalos (um dos tipos era chamado de biga).
Então, o design de um dos equipamentos mais modernos da história teria sido influenciado, em última instância, pelo tamanho de dois traseiros equinos.
Uma história parecida - e bastante verdadeira - pode ser contada sobre a nova estrela da indústria espacial, o CubeSat. Suas dimensões foram determinadas pelo tamanho de um Beanie Baby.
Este bonito bicho de pelúcia causou furor em 1999, quando Bob Twiggs, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, estava ensinando seus alunos de graduação a projetar satélites, que naquela época eram enormes.
O satélite de telecomunicações Artemis, lançado em 2001, pesava mais de 3 toneladas. Tinha 8 metros de altura e cada um de seus dois painéis solares era tão grande quanto um ônibus.
Com todo esse espaço e peso disponíveis, a tentação era colocar cada vez mais coisas no satélite. Isso não apenas o tornaria mais caro como também não os motivou a ponderar a carga com mais cuidado.
"Se você tem muito espaço para colocar tudo o que deseja, acaba não sendo muito cuidadoso", diz Twiggs. É por isso que ele e seus colegas decidiram que os estudantes precisavam ser limitados.
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