Localizada em Belford Roxo, a Polysom continua prensando bolachas de nomes expressivos da música brasileira, e uma matéria em vídeo do jornal O Globo mostra o processo quase artesanal da produção de discos de vinil em larga escala.
Na reportagem, o jornalista Silvio Essinger acompanha o passo a passo na produção de um álbum em formato de LP, desde a sua matriz até a esteira que leva as caixas em direção ao consumidor de música.
Processo industrial, porém, artesanal
Tudo começa com um teste de qualidade dos arquivos musicais. A partir daí, o acetato recebe as ranhuras que reproduzirão o som em qualquer vitrola. Feita esta matriz, uma “panqueca”, fundida em PVC no vapor, é colocada sobre o modelo e entre dois rótulos – aqueles que estarão no centro da bolacha final.
Por fim, o disco recebe um acabamento para cortar suas bordas e fica em “descanso” por pelo menos 24 horas, para que todas as moléculas se acumulem naturalmente por meio de troca de calor. E aí o álbum é encartado, plastificado e finalmente acondicionado em caixas para chegar a estoques e lojas de todo o país.
Ufa! Tá explicado o motivo de um preço relativamente salgado, se comparado ao CD.
Vinil em alta
Os discos de vinil vêm quebrando recordes a cada ano. Nos EUA, o período de festas de 2022 viu saírem das prateleiras mais de 2 milhões de cópias em apenas sete dias – com Taylor Swift tendo o seu Midnights como campeão de vendas.
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