A apreciação da matéria que permite à prefeita Maria Alves contratar servidores sem a obrigatoriedade de concurso ocorreu em meio a um grande dilema:
1) a possibilidade de contribuir para a valorização profissional dos potenciais contratados, forçando a prefeitura a promover demissão em massa, em razão do impacto que essa decisão criará no orçamento municipal;
2) permitir que uma quantidade maior de trabalhadores e trabalhadores sejam contratados e remunerados com salário inferior aos que são pagos para os concursados.
Dilemas são sempre situações delicadas, constituída por soluções contraditórias entre si, mas ambas legítimas e aceitáveis, a depender de inúmeros fatores culturais e socioeconômicos.
A situação vivenciada pelas vereadoras de Arari, durante a sessão de sexta-feira (04), se enquadra nessa premissa. No caso em questão, as soluções possíveis que estavam em discussão eram:
1) Permitir que poucos sejam bem remunerados;
2) Dar oportunidades para muitos, mesmo que estes sejam remunerados com salário menor?
Não havia meio termo, a decisão não podia ser adiada. Confira agora o posicionamento de cada parlamentar, em relação ao tema:
A FAVOR DA OPÇÃO POSSIBILITA A GERAÇÃO DE EMPREGOS
1) Dede Aboiador
2) Irmão Ozeias
3) Lea Lopes
4) Irmão Melinho
5) Polota Mendes e
6) Marise Alves
A FAVOR DA OPÇÃO QUE PREVÊ PAGAMENTO DE SALÁRIO MELHOR, PORÉM COM RISCO DE DEMISSÃO EM MASSA
1) Aurinete Freitas
2) Marcelo Santana
3) Lucinha Brito e
4) Pastorzinho
Em cumprimento ao regimento da Câmara Municipal, o presidente da casa, vereador Evado Piancó vota apenas quando há necessidade de desempate.
O resultado da votação mostra que a realidade econômica e social do município de Arari ainda é o fator determinante para o grande distanciamento entre o possível e o impossível.
Felizmente "O bom senso prevaleceu".