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Mundo tem déficit de profissionais especializados em saúde mental
Novidades
Publicado em 06/06/2018

Segundo a OMS: um entre 10 habitantes do planeta precisa de cuidados de saúde mental em algum momento. A cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio, no mundo. 

 

Atlas da OMS aponta falta de investimentos no setor; em países de renda baixa, existem apenas dois especialistas em saúde mental para cada 100 mil pessoas; mundo perde US$ 1 trilhão pelos impactos da falta de tratamento de depressão e ansiedade.

 

Para cada dólar investido no tratamento da depressão ou da ansiedade, existe um retorno de US$ 4, já que a saúde dos pacientes melhora e eles se sentem mais capacitados para trabalhar.

 

Mas deixar de investir na saúde mental tem o seu custo, alerta a Organização Mundial da Saúde, OMS. A agência apresentou nesta quarta-feira o Atlas da Saúde Mental, informando que a falta de acesso ao tratamento de depressão e ansiedade resultam numa perda econômica global de US$ 1 trilhão por ano.

 

Urgência

Outro alerta feito pela OMS é sobre a falta de profissionais especializados em saúde mental. Em países de renda baixa, a taxa de trabalhadores do setor chega a ser de apenas dois entre 100 mil pessoas.

Segundo a agência, um entre 10 habitantes do planeta precisa de cuidados de saúde mental em algum momento. O diretor do Departamento de Saúde Mental da OMS, Shekhar Saxena, declarou que não investir no setor com urgência “terá custos econômicos, sociais e de saúde numa escala nunca vista”.

 

Suicídio

Enquanto países de renda baixa investem apenas US$ 1 per capita no tratamento de distúrbios mentais, as nações ricas gastam mais de US$ 80. Mais de dois terços de países avaliados no atlas não cobrem os custos de tratamento nos planos de saúde nem oferecem reembolso.

 

A OMS defende que “nenhuma pessoa deveria ficar sem tratamento de saúde mental devido aos custos” e lembra que por isso a cobertura universal de saúde é tão importante.

 

A agência também calcula que cerca de 800 mil pessoas cometam suicídio por ano. Mas somente um terço dos países de rendas média e alta têm estratégias de prevenção e no caso dos países de renda baixa, o índice é ainda menor, de apenas 10%.

 

Fonte: ONU News

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