Na semana em que se comemora o centenário do Velho Guerreiro, a emissora conta a história do menino que saiu de Pernambuco para fazer história na Comunicação
Quem não se comunica, se trumbica. Vocês querem bacalhau? Vai para o trono ou não vai? Esses foram bordões de um comunicador que marcou a história da TV Brasileira e ainda hoje influencia diversos aspectos da comunicação no país. A história de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, será contada neste sábado (30/09), às 23h, na Reportagem Especial “Roda e Avisa – Chacrinha 100 anos”, uma produção da Rádio Senado que foi franqueada para emissoras de todo o país que mantém parceria com a instituição.
Você terá a oportunidade de acompanhar a trajetória dessa importante figura da comunicação brasileira a partir da voz do próprio Abelardo “Chacrinha” Barbosa. A reportagem especial contará com trechos de entrevista concedida por Chacrinha em 1980 ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo. São declarações pouco conhecidas sobre a história, os desafios e o modo de fazer rádio e televisão que encantava tantos brasileiros.
A reportagem conta ainda com entrevistas de diversas personalidades que conviveram com Chacrinha, caso de Rita Cadillac, uma das mais famosas chacretes, Ovelha, o calouro que ficou famoso pelas mãos do velho Guerreiro, João Kleber, que auxiliou Chacrinha em seus últimos momentos na TV Globo, e Leleco Barbosa, filho do comunicador. Você ouvirá ainda declarações do senador Edison Lobão (PMDB-MA), que conviveu com Chacrinha, e também do biógrafo Denílson Monteiro.
A Reportagem Especial “Roda e Avisa – Chacrinha 100 anos” foi produzida pelos jornalistas Marina Domingos e Rodrigo Resende. O programa, composto por cinco capítulos, vai ser reprisado domingo (01/10), às 08, ao 18 e 22h.
Capítulo 1 • O Nordeste
Abelardo Barbosa nasce em Surubim, interior de Pernambuco, e peregrina em diversas cidades do Nordeste antes de embarcar em um navio para a Europa e acabar chegando no Rio de Janeiro. Ali, iria transformar a comunicação brasileira.
Capítulo 2 • Surge Chacrinha
Após chegar ao Rio de Janeiro, então capital do país, Abelardo Barbosa começa a fazer sucesso em um programa de rádio noturno feito em uma chácara. Surge o apelido que iria marcar a carreira do Velho Guerreiro. O sucesso do Rádio foi para a TV.
Capítulo 3 • Calouros
Um dos quadros de maior sucesso dos programas de Chacrinha era o dos calouros. A buzina era cruel. Mas ali também surgiram diversos ídolos, como Ovelha, que fez questão de dizer que deve todo seu sucesso ao Velho Guerreiro.
Capítulo 4 • Chacretes e a Censura
Elas começaram como Vitaminas do Chacrinha e se transformaram em Chacretes. Trouxeram problemas com a Censura, mas eram uma das marcas dos programas de Abelardo Barbosa. Porém um encontro com um presidente acalmou toda a situação.
Capítulo 5 • O Adeus
Chacrinha volta para a TV Globo na Década de 80 e se transforma em um campeão de audiência nos sábados da emissora. Em 1988, já com a saúde debilitada, precisa ser substituído por outros apresentadores como Paulo Silvino e João Kleber.